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📢 juiz apita mais alto que a cbf
e clima de trabalho tóxico custa R$ 5 mil
11/10/2025
sábado - edição especial
Nessa semana eu descobri que o dia 11 de outubro é historicamente marcado pelo dia internacional da menina, chancelado pela ONU em 2011. celebrado globalmente, visa combater a discriminação contra meninas e mulheres, destacar os desafios que elas enfrentam e promover o seu papel como agentes de mudança social.

O que movimentou a semana no mundo 🌍 jurídico
A PF desvendou fraude no CNU com “laranjas”, ponto eletrônico e chips; esquema envolvia documentos falsos e cirurgias para burlar a identificação.
O STF marcou para novembro o julgamento do “núcleo 3” da trama golpista, com coronéis e generais entre os réus por crimes como golpe de Estado.
A Justiça rejeitou IA como prova: ferramenta sem “explicabilidade” e supervisão humana não serve para reavaliar nota de concurso, mantendo decisão da banca.
O STJ afastou culpa do banco em golpe via PIX por ausência de falha do serviço; fraude decorreu de iniciativa do consumidor.
Barroso antecipou sua aposentadoria do STF, movimento que abriu discussão sobre sucessão e os rumos do tribunal.

direito civil
💸 R$ 2 mil por uma mensagem no grupo: síndico passa do ponto
Nada como um grupo de WhatsApp pra agitar a vida condominial, né?
Um síndico de Brasília foi condenado a pagar R$ 2 mil por divulgar a imagem de um morador, que num momento de fúria danificou um equipamento comum.
👉🏻 O problema? Ele pegou o flagra nas câmeras de segurança e mandou direto no grupo dos moradores, com direito a comentário reprovando a atitude.

🤦♂️ O Tribunal do DF lembrou que nem o síndico pode sair compartilhando imagem alheia sem permissão, ainda mais quando a exposição vira motivo de piada entre os vizinhos.
Repreensão? Pode. Mas com processo formal e direito à defesa!

direito empresarial
🚫 Na regra do jogo jurídico, quem manda é o plano de recuperação
A juíza Andréa Galhardo Palma deu um drible na CBF e suspendeu as sanções aplicadas a um clube que está em recuperação judicial.
🤷🏻♂️ O motivo? As dívidas cobradas pela CNRD eram anteriores ao pedido de recuperação e, por isso, devem seguir o plano aprovado pelo Judiciário… nada de resolver tudo no tapetão da CBF.

⚽ O clube alegou que as cobranças envolviam valores de transferências e direitos trabalhistas antes da crise virar processo judicial.
A magistrada reforçou: se o crédito é concursal, a regra é clara: entra na fila do plano e respeita o jogo jurídico.

direito do trabalho
🤬 Dono de loja exagera no preconceito e empresa paga o preço
Linguajar preconceituoso saiu caro para o dono de uma loja em Santo André (SP).
🤯 O juiz do Trabalho Eduardo de Souza Costa condenou a empresa a pagar R$ 5 mil por danos morais a um funcionário chamado de “nordestino porco” e outros termos ofensivos na frente de clientes e colegas.

As ofensas foram confirmadas por testemunha e mostraram um ambiente nada profissional, recheado de xenofobia e humilhação pública.
🧑🏻⚖️ O juiz não teve dúvida: ficou claro o ataque à dignidade do trabalhador, o que justifica a indenização.

direitos fundamentais
🚽 Banheiro negado, dano moral confirmado: empresa deve R$ 40 mil a vigilante
Segurança jurídica sim, mas segurança sem banheiro... aí não dá, né?
😓 Uma vigilante teve que urinar no próprio uniforme porque não recebeu rendição para ir ao banheiro durante o expediente.
A colega confirmou o episódio, e outro vigilante contou que precisou usar uma garrafa pet para o mesmo fim!

🙅🏻♂️ A Justiça do Trabalho não achou graça: reconheceu a violação à dignidade da profissional e aumentou a indenização de R$ 5 mil para R$ 40 mil.
A decisão reforça que nem mesmo o poder diretivo do empregador pode ultrapassar o bom senso e o básico do básico: banheiro liberado!

O que os erros me ensinaram
Quando eu tinha 16 anos e estagiava no INSS, minha função era simples: dar senhas, fazer triagem.
Mas, por mais básico que parecesse, todo santo dia alguma coisa dava errado.
Eu voltava pra casa com a sensação de que nunca acertava.
E isso me incomodava. Eu queria fazer bem feito, queria sentir que, pelo menos uma vez, tudo tinha dado certo.
Hoje, olhando pra trás, percebo que as coisas ainda dão errado — todos os dias.
A diferença é que agora entendo: errar não é sinal de fracasso.
É sinal de que você está tentando.
Existe essa ideia de que errar uma vez é aceitável, mas errar duas já é inaceitável.
Como se aprender fosse instantâneo.
Mas tem coisa que você só aprende depois da décima tentativa.
A real é que quem tenta muito, erra muito.
Quem erra pouco, provavelmente está parado.
Naquele estágio, eu errava porque queria fazer diferente.
Queria mostrar que me importava.
E, sem perceber, fui criando meu próprio jeito de caminhar.
Então, se você errou essa semana tentando acertar, respira.
Isso faz parte.
E é assim que se constrói algo de verdade.


✅ Para assistir: Auto de Resistência, um documentário brasileiro que traz um olhar crítico sobre letalidade policial, investigação criminal e controle externo da atividade policial.
✅TED-Talk: Lindsay Malloy faz uma reflexão muito interessante sobre o motivo de alguns adolescentes assumirem crimes que não cometeram.
✅ Ler e aprender: A República das Milícias, a obra traz um panorama de segurança pública, crime organizado e políticas criminais no RJ.
✅ Ouvir e refletir: Tem receio do início de carreira ou não sabe por onde começar? Esse podcast te ajuda a perder o medo e ainda dá dicas práticas!
✅ Desacelerar sem perder o ritmo: Nada melhor do que dar boas risadas de si mesmo para descontrair, não é mesmo? Então confere esse vídeo!


🎲 Três das manchetes abaixo são reais e uma é fake. Consegue descobrir qual é a falsa ou vai deixar passar batido? 👀
O Senado Federal aprova aumento de penas para exploração sexual de crianças e adolescentes.
Barroso anuncia aposentadoria antecipada do STJ após 12 anos de atuação.
Diárias de até R$ 6 mil na COP-30 levam justiça a impor medidas sobre apps de hospedagem.
Cacau Show é condenada por discriminação à empregada de cabelo crespo.

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